segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O impronunciável


Eu gosto de sexo.
Shiiiiii! Não se pode falar!
Por que?!
Acho que entre duas pessoas não devem existir regras de boas maneiras.
Que seja sempre a nossa lei.
A dos dois...ou três...ou do jeito que quiserem.
Desde que queriam. Com a alma.
Não faço sexo como zumbi.
Minha alma comanda.
Manda e desmanda...
Meu corpo abraça...se entrega...explora e se delicia.
Não acredito ou sigo leis que não construi.
Não levanto bandeira dos outros.
Amo meu amor travesso.
Leve e picante
Puro e devasso.
Nos lábios carrego sorrisos.
(Às vezes uma mordida. No cantinho...de leve.)
Não tem nada melhor que tirar as roupas e meia dúzias de máscaras.
Ficarmos de fato nus.
Tem gente que nunca ficou nu.
Sempre apenas pelado...Pelado!
(Que palavra mais esdrúxula.)
Eu fico nua. Desnuda.
Pelados se cobrem.
Nus se descobrem.
Um o corpo do outro.
Com beijos, sorrisos, suspiros.
Tudo é bom.
Os minutos amadurecem em horas e agente nem nota.
Pena para o bolso. Lucro para alma.
Ah, eu definitivamente gosto de sexo...
O meu, pelo menos...

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